Gibberling  

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Eles surgem gritando e uivando na noite. Dúzias, as vezes, centenas, de humanóides corcundas e sem roupas avançam sem cessar, brandido espadas curtas. Eles não pensam em segurança, cuidados ou estratégias, deixando suas vítimas sem esperança de evitar o ataque em massa. Então, após chacinarem as presas, vagam sem rumo certo pela noite.

A primeira impressão que se tem dos gibberlings é a de uma massa disforme de carne e pelos, movendo-se a distância sob a luz da lua. Essa multidão é, na verdade, um bando de humanóides pálidos e corcundas, com orelhas caninas, vastas jubas negras ao redor das cabeças horríveis que exibem dentes afiados. Os olhos são negros e tem o brilho assustador da natureza maníaca. Eles carregam espadas curtas em seus braços demasiadamente compridos enquanto avançam sempre em frente.

HABITAT/SOCIEDADE: É difícil imaginar a estrutura de uma sociedade de gibberlings. Essa horda apresenta algumas semelhanças com um grupo de lemingues atirando-se ao mar, ou com um cardume de piranhas em frenesi por sangue e comida. Não há sentido algum, nenhuma organização e sequer individualidade. Apesar de existirem meios primitivos de comunicação para que esses monstros, eles não possuem uma língua reconhecível.

Gibberlings vagando pela superfície sempre escavam buracos para se esconderem antes do amanhecer, período em que encontram-se mais vulneráveis. Podem ser seguidos com facilidade, devido a trilha de caos e destruição que deixam, e podem ser eliminados com facilidade enquanto dormem, logo abaixo da superfície. Se forem descobertos, eles acordam, mas geralmente encolhem-se com medo da luz forte, tornando-se alvos fáceis.

Gibberlings que vivem em passagens subterrâneas podem se enterrar, ou simplesmente deitar em um canto, encolhidos, como se fossem fetos. Eles despertam repentinamente, e saem do solo, em grupos, uivando e gemendo assustadoramente.
Se capturadas, essas criaturas falam apenas sua incompreensível linguagem de grunhidos e não demonstram ter paciência ou vontade de aprender outras línguas, ou de se comunicar de qualquer forma com os captores.

Em vez disso, eles se debatem nas jaulas, ou se jogam contra janelas fechadas e portas trancadas, numa tentativa desesperada de escapar.
Não se sabe ao certo como, onde (ou mesmo se) os gibberlings procriam.

ECOLOGIA: Tentativas de se encontrar covis de gibberlings sempre acabaram levando de volta a túneis subterrâneos, onde a pista acaba se perdendo nos recônditos mais profundos das cavernas com piso de pedra.
Gibberlings precisam de uma incrível quantidade de comida para manter sua insana existência noturna, limpando até os ossos de qualquer coisa que apareça no caminho. Os pelos geralmente são infestados com piolhos e outros parasitas, que aparecem enquanto dormem.

Suas peles são nauseantes e inúteis. Eles não carregam tesouros ou objetos úteis. Suas espadas são do tipo mais comum possível, sem entalhes ou decorações, muitas vezes sem ponta ou cegas. Em resumo, gibberlings não tem utilidade alguma e nem servem a algum amo conhecido.

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